domingo, março 31, 2002

Amar é...

Amor
É fogo que arde sem se ver
É humor
É partir sem dar adeus
É dor
É saudade de você
Se eu fosse um carro

Se eu fosse um carro
Correria o mundo afora
Por estradas perfeitas sem buracos
E pelas feias sem asfalto
Cruzaria vales
Subiria penhascos
Atravessaria mares
Claro que dentro de um barco
Se eu fosse um carro
Iria à Muralha da China
À torre Eiffel
À Santa Catarina
Iria até ficar sem gasolina
Se eu fosse um carro
Mas eu não sou.
Todas as quatro pessoas que acompanham este blog que não tem periodicidade alguma, já sabem que desde quinta eu estou me aventurando em contos. Agora, eu tenho alguns poeminhas, muito chulos pra falar a verdade - além de pulular, eu curto muito a palavra chulo, tem uma certa sonoridade - mas ainda assim poeminhas. E valem as ameaças de sempre para quem não gostar.
Lá vai:

Poeminha deprimente

Tudo o que eu fiz, eu quis
Se eu não quisesse, não teria feito
Tudo o que eu fiz e não quis
Se pudesse, não teria feito
Tudo o que eu quis e não fiz,
E até hoje me arrependo,
Porque tudo o que eu quis...
Foi você.

quinta-feira, março 28, 2002

Estou me aventurando nos contos agora. Gosto de coisas meio sem sentido, mas não sei não.... Gostaria de opiniões. Ah, dane-se! Leiam. Se naõ gostarem azra! Quando eu for rico e famoso e vcs vierem pedir o meu autógrafo, eu dou e jogo isso na cara de cada um! :)

Marcos acordou aquela noite se sentindo muito mal. A cabeça girava como se ele tivesse tomado um porre, e o corpo todo doía como se tivesse levado uma surra. Sentiu um estranho cheiro de azedo no ar, foi quando percebeu que estava deitado em uma poça de sangue e vômito. Com nojo da situação deprimente em que se encontrava, levantou-se o mais rápido que pôde, o que fez com que se sentisse pior ainda, vomitando mais uma vez. Tentou reconhecer o lugar onde estava. Era uma sala enorme, com muitas janelas da altura de um homem, mais ou menos, uma porta em uma extremidade que parecia dar em uma cozinha, e atrás de si um portal que dava em uma outra sala tão grande quanto esta. No teto havia um belíssimo lustre que supunha ser feito de cristal ou qualquer outro material valioso. E muitos, muitos quadros nas paredes à sua direita e à sua frente. Havia uma Monalisa de Da Vinci, e outros tão famosos – que ele acreditou que fossem cópias, obviamente ninguém poderia ter os originais em sua casa, mesmo que fosse tão rica e grande como aquela. Mas um em especial lhe chamou a atenção, o de uma mulher linda, com um sorriso cativante, cabelos dourados na altura dos ombros e olhos tão verdes quanto os de uma jade e tão penetrantes, que ele se perdeu durante minutos olhando aquela pintura.
Quando acordou novamente, Marcos finalmente percebeu uma mesa redonda perto de si, ao redor dela haviam cadeiras espalhadas e cartuchos de bala por todo o carpete. Como poderia ter parado em um lugar assim? O que teria acontecido ali? E então uma dúvida em particular o assombrou de tal maneira, que ele perdeu o equilíbrio e quase caiu de novo. Qual era o seu nome? O melhor: Que era ele? Não sabia. Não lembrava. Então Marcos notou algo curioso em cima da mesa, parecia ser um quebra-cabeças. Era um quebra-cabeças, mas só com as suas bordas montadas, em no meio, onde deveria haver o resto da figura, havia um envelope, um envelope comum como desses que a gente põe no correio e escrito apenas:

Para Marcos, abra assim que acordar

Assim que acordar? Então Marcos era o seu nome, menos mal. Já se sentia mais tranqüilo, ainda que não achasse que esse fosse realmente o seu nome. Lembrava que já tinha lido várias histórias de mistério, visto muito Scooby-doo, e de alguma forma sabia que não devia acreditar assim em mensagens escritas e largadas aparentemente para ele. Mesmo assim, abriu o envelope. Dentro dele estava escrito:

Se quer respostas, se dirija até a cozinha.Explicarei tudo.

Novamente o medo se apossou dele, mas se quisesse saber quem era, ou ter alguma pista do que poderia fazer, deveria ir a cozinha. E foi. A luz estava apagada, mas podia-se ver muito bem o vulto de um homem muito bem vestido. Marcos esticou a mão direita para procurar o interruptor, quando ouviu o barulho de uma arama engatilhada.

- Não, não, não Sr. Marcos. Eu não faria isso se fosse você.
- E não é. Retrucou Marcos, e ligou o interruptor.

Rapidamente o homem bem vestido apontou a arma para o alto e atirou na lâmpada, fazendo um estardalhaço que fez com que os cães da rua ladrassem durante uns cinco minutos. Que pareceram cinco horas para Marcos olhando para o revólver do homem refletindo a luz que vinha da sala atrás de si.

- Ora, ora. - Disse o homem - És mais corajoso do que eu pensei. Ou mais estúpido.
- Quem é você? - Perguntou Marcos.
- Bem, pode me chamar de “Canceroso”.
- Há! Você tem assistido televisão demais. Até porque não sinto cheiro de cigarro nenhum.
- Hein? Você se lembra desse seriado? – Havia um tom de surpresa em sua voz.
- Eu não deveria?
- Talvez. Isso não vem ao caso agora. – Ele parecia mais nervoso agora – Por acaso viu o quebra-cabeças em cima da mesa redonda na sala?
- Sim. Por quê?
- Basta completar o quebra-cabeças, e terá a resposta para todas as suas perguntas. Tome. Pode precisar disso.

E Jogou a arma na direção de Marcos.

- Como? O Quebra-cabeças? Que jogo estúpido e doentio você está querendo fazer comigo? QUEM É VOCÊ?!
- O quebra-cabeças, Sr. Marcos. O quebra-cabeças.
- O quebra-cabeças, hein?

E dizendo isso, Marcos apontou a arma para a própria cabeça e puxou o gatilho. Ao cair, viu de relance algo que o fez se sentir mais tranqüilo. O Canceroso se aproximou dele e se deixou ser visto, sem acreditar no que estava vendo. Ele perguntou:

- Por quê?

E Marcos apenas respondeu:

- Meu nome é William.


Carlos Eduardo Castro, o Jaime, achando que está abafando!

quarta-feira, março 27, 2002

Descobri o nome de uma música (e da banda também) queu tava procurando há um tempão...
Só que não dá para baixar da internet, ela tá proibida. E antes que vcs pensem que é algo sobre o demônio, ou o Marilyn Manson (Blergh, como eu odeio esse bicha! :P), o nome da banda é Train, e a música é Drops of Jupiter, é algo vbem light.
E isso com certeza mudou o rumo da vida de quem leu isso aqui, se é que alguém lê isso aqui!

Dznho, o Kadu se sentindo irrelevante

PS: Pq diabos eu continuo com isso?
Foi algo queu já havia recebido por emeio também há algum tempo, mas acontece queu recebi de novo (será que é só comigo, ou a internet está REALMENTE em uma fase de pura falta de criatividade?), e achei tão legal, desde a primeira vez que recebi, que vou postá-lo aqui (que verbo horrível!!!).

Geração PacMan
"Jogos de computador não afetam crianças. Se o Pac-Man tivesse nos afetado quando éramos criancas, hoje em dia estaríamos todos badalando por salas escuras, engolindo pílulas mágicas e escutando músicas eletrônicas repetitivas..."
(Kristian Wilson, Nintendo Inc, 1989.)


É algo muito engraçado... Acho que realmente o Pac-Man mexeu comigo já queu adoro música "Tut" (como diz uma outra amiga minha). Só espero que daqui a alguns anos não apareça nenhum "Scorpion" ou "Kano" pra queimar pessoas ou arrancar corações... Ei! Mas não é que já tem... ?

Jaime, o Dznho, desacreditado no futuro.
Me surgiu um grande dúvida há algum tempo... Ela foi levantada por uma amiga minha, e desde então assombra o meu coração nas horas mais indevidas?
"Se no mundo de Pokémon não existe nenhum bicho normal, só pokemóns, como deve ser o Mc Donald's de lá?"

Kadu, o garoto enxaqueca, sem mais nada o que fazer.

sexta-feira, março 15, 2002

Será que alguém já se cansou de receber aqueles emeios de internet, onde tem várias coisas da década de 80, dizendo que quem nasceu em 82 não se lembra de nada disso? Eu nasci no final de 81, e me lembro de muitas das coisas que aparecem escritas nessas correspondências eletrônicas. Acho que quem nasceu de 88 pra cima é que não deve conhecer todas esses fatos – mas com certeza ainda se lembram de algo.
Vamos lá, aqui vão algumas das coisas queu lembro:
*Brincadeiras queu não vejo as crianças brincando hoje em dia: detetive (aquele de se escrever no papelzinho, e o assassino piscava pra vítima), polícia e ladrão, e variações pro velho pique-pega, como pique-altos, pique-cola, pique-fruta, pique-bandeira. Não brincavam de futebol com chapinha de refrigerante (Se é que hoje ainda tomam naquelas garrafas, só vejo daquelas no interior) fazendo o gol com as mãos, ou na tampa de bueiro do colégio.
*Brinquedos como coleção de bonecos do Karatê Kid, do He-man, da She-ra, ou os bonequinhos dos Smurfs (queu comprava em uma papelaria ao lado do trabalho do meu pai). A coleção dos bonecos da liga da Justiça com o Super-homem (e não Superman) que mexia os bracinhos ou o Pingüim, que atirava o guarda-chuva. E quem não se lembra dos bonecos do Rambo e o máximo dos brinquedos de menino, os Comandos em ação (Que sempre quebravam os dedinhos e a gente colava a arma na mão com cola ou durex), tinha tb um caminhão monstro com dezesseis rodas, que subia paredes e etc., quem lembra o nome dele?
*Seriados clássicos como “O elo perdido” no SBT, todo malfeito. “Punky, a levada da breca”, “Chaves” e “Chapolin” (que ainda passam). E na Globo, nos domingos de manhã ou todas as tardes na Sessão aventura, com “Dama de Ouro”, “Primo Cruzado”, O seriado de um policial maluco cuja a única coisa queu lembro é que, na abertura ele atirava com uma bazuca ao contrário e implodia um prédio atrás dele, Curto Circuito (Quem lembra? Tinha um Negão que coçava o pescoço e encolhia, um maluco todo de preto que soltava raios, e por aí vai), “Anjos da Lei” com o Johnny Depp, “Trovão Azul” (eu tinha o helicóptero), “Duro na Queda”, “Supermáquina” (Eu tb tive o carrinho, mas nunca consegui fazer ele andar em duas rodas), “Hulk”, “Homem-aranha” (que era caladão, e só usava um lança-teias). E na Manchete, os já clássicos “Super Sentais” ou Super esquadrões, com Changeman, que enfrentavam o poderoso Bazzo, Flashman (um dia cinco crianças foram raptadas de Terra e levadas para os confins do universo, e após vinte anos...), Jaspion, que procurava o pássaro dourado para derrotar o Satan Goss, e mais as suas variantes como Jiban, Lion man, Jiraya, Spielvan (que passou de novo por aqui no estilo Power Rangers como VR Troopers, ridículo!), Metalder, etc. etc. e tal.

Quem souber de mais coisas, que não venham de emeios, e sim de suas lembranças, me mandem que terei prazer em escrever aqui. Por hj é só! To cansado e com sono, mas prometo que volto logo com a Sessão nostalgia!

Kadu, o Jaime

terça-feira, março 05, 2002

BLOG
Blog, blog... por que te-lo, por que nao te-lo? (Eh apenas um detalhe, mas naum to conseguindo colocar os acentos). Ultimamente sinto raiva de aparelhos eletronicos em geral, naum tenho conseguido me entender com eles, meu cpu em especial. O infeliz parece que tem vontade propria, que daqui a pouco ele arranja um corpo e levante pra acabar com o mundo em uma revolucaum mundial... Seria soh eu, ou isso acontece com os outros tb. Ah! naum aguento - sem trema - mais comida de microondas. Eh um tipico "alimento" de astronautas mesmo, qq coisa que sai de lah parece um alienigena mal matado, borbulhando, molenga, naum dah nem pra fazer um paum!!! Ou p~ao!

Mangah rules
Um beijo pras mina e um 'braco pros mano.